HORTA – SUBSTRATOS Parte 2
COMO PREPARAR SUBSTRATO PARA MUDAS
HORTA – SUBSTRATOS 2
Dando continuidade à primeira parte do artigo sobre compostagem, hoje veremos uma receita simples de como executá-la. No início, você pode fazer o composto usando folhas secas, gramas roçadas e alguns materiais ricos em nitrogênio, como cascas de frutas, restos de verduras, cascas de ovos, borra de café, etc. Misture todo este material e procure calcular a relação c/n. A princípio, ninguém poderá dizer ao certo qual é esta relação, não fique preso a esta matemática. Comece logo que com o tempo, a prática te ensinará.
Se o composto estiver muito seco, faça uma pequena irrigação, sem encharcar, apenas para umedecer um pouco. Assim como nós, os micro-organismos necessitam de água para seus processos biológicos. Depois de todo material misturado e úmido, monte uma pilha e cubra com plástico preto. Se você tiver um recipiente tampado, com cerca de 1 metro cúbico de volume, também servirá, embora possa ficar um pouco difícil de misturar. Em questão de horas, a temperatura no interior do composto começará a subir. Inicialmente a pilha deve pelo menos de 1 metro de largura, 1 metro de comprimento e 1 metro de altura. Após cerca 5 dias, quando a temperatura já estiver baixando, revire novamente. Nesta revirada, procure expor todo material ao ar para haver oxigenação, favorecendo assim os micro-organismos aeróbicos e, se houver necessidade faça uma nova irrigação.
HORTA – SUBSTRATOS 2
Aguarde mais 5 dias e volte a revirar, repetindo todo o processo acima. Outros 5 dias e dedique-se a uma nova revirada no material. Após esta revirada, e se tudo estiver indo bem, você poderá observar que grande parte do material estará irreconhecível, com uma cor cinza escura. Refaça a pilha, e a temperatura voltará a subir. Assim que a temperatura não voltar a subir você saberá que o composto está pronto (bioestabilizado).
Você também poderá verificar que o material que deu origem ao composto não pode mais ser reconhecido. Ele tem um cheiro característico de composto, que não é forte nem fétido. A cor é escura e a textura é macia, não grosseira. Mas cuidado com indicações falsas, como por exemplo, o composto deixar de aquecer por falta d’água. Você pode achar que já está pronto, porém basta umedecê-lo para que volte a aquecer. Outra falsa indicação é quando fica muito tempo sem ser revirado. A temperatura baixa até se igualar com a externa, porém basta revirá-lo para que aqueça novamente.
O seguinte teste pode também ajudar. Pegue uma amostra do seu composto, coloque esta amostra na palma da mão, e vá molhando até formar um “bolinho”. Aperte este “bolinho” com as duas mãos e esfregue, como se estivesse lavando as mãos com um sabonete. Abra as mãos e observe:
1- Palmas das mãos limpas – o composto esta cru,
2- Palmas das mãos levemente sujas – semicru
3- Palmas das mãos sujas de um preto brilhante – composto pronto para uso.
Em qualquer um dos casos, lave as mãos numa bacia e verifique a cor da água.
1- Levemente amarelada – cru
2- Amarelada, ou marrom – semicru
3- Preta – composto pronto para uso.
HORTA – SUBSTRATOS 2
Assim que estiver pronto procure usá-lo todo e rapidamente, pois é neste momento que o composto estará liberando o máximo de nutrientes às plantas. Uma ótima maneira de utilizar o composto é aplicando em cobertura, em gramados e na projeção da copa de árvores e arbustos. Após a colheita, como no caso de uma horta ou no replantio de um canteiro, é possível também incorporar este composto no solo. Fazendo este processo sempre, logo seu canteiro estará excelente e muito produtivo. A quantidade de composto no inicio do plantio é de cerca de 3 quilos por metro quadrado. Em covas pode-se usar cerca de 5 quilos e em leiras também 5 quilos por metro linear.
Para fazer sementeiras, peneire o composto e use em bandejas suspensas ou copinhos. Você também poderá utilizar o composto em vasos e jardineiras, misturando preferencialmente com terra comum de jardim.
Principais problemas relacionados à compostagem:
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As plantas cultivadas com composto são plantas saudáveis, fortes e resistentes à doenças e pragas. As frutas, legumes e verduras, tem o sabor mais rico e diferenciado, além do maior valor nutritivo. A natureza, as plantas e sua família saem ganhando. Você recicla o que viraria lixo, o jardim fica bem nutrido e bonito e você colhe frutas, flores e verduras fresquinhas que você mesmo cultivou. Economiza o dinheiro que seria gasto em fertilizantes químicos e pesticidas e você ainda ganha saúde física e emocional com mais uma atividade maravilhosa no seu jardim. Afinal a jardinagem é uma terapia para todas as idades! Fonte:- http://www.jardineiro.net/como-fazer-seu-proprio-composto-organico-2.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+PlantasJardineiro+%28Novidades+%7C+Jardineiro.net%29
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CULINÁRIOS e VIDA E SAÚDE
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Carlos Freire – Editor
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